sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Praça Dom Pedro II.

               De largo do Palácio à Praça Dom Pedro II.

              História:
          A Praça Dom Pedro II foi concluída em 27 de novembro de 1772 depois de 10 anos de trabalho. Sua inauguração oficial com a presença de autoridades ocorreu no dia 15 de Agosto de 1882, no governo de Barão de Marajó, José Coelho da Gama Abreu.
A Praça serviu para ligar as duas primeiras áreas de desenvolvimento de Belém no século XVII - do Forte do Presépio em direção à Praça do Carmo e do Ver - o - Peso rumo à Avenida Presidente Vargas.
          Teve, antes, as seguintes denominações: Largo do Palácio, por ficar em frente ao prédio de residência dos governadores, cuja construção foi iniciada em 1762, e concluída a 21 de Novembro de 1772; Largo da Constituição – por ter sido ali proclamada solenemente, a primeiro de janeiro de 1821, a adesão do Pará à constituição portuguesa; Largo da Independência – em virtude de ter servido de palco ao movimento nacionalista que, no dia 11 de agosto de 1823, fez o Pará aderir à independência nacional.
         No monumento central ao General Gurjão, que foi inaugurado em 31 de maio de 1881, a figura do herói da Guerra do Paraguai foi moldada em bronze e de forma realista e colocada no alto de um pedestal escalonado de inspirações neoclássicas. Nos primeiros níveis do monumento, quatro esculturas em mármore ladeiam o general: a de Marte, deus da guerra, Valor, Lealdade e Mérito. Essas figuras são aparadas na base do monumento por leões que significam força e poder.
         Nos monumentos menores, erigidos em homenagem aos marinheiros e soldados brasileiros, há respectivamente, medalhões em homenagem ao Almirante Tamandaré e ao Duque de Caxias.
         Em 2001 a praça encravada entre os dois primeiros bairros de Belém, que foi ponto de convergência de várias movimentações, como manifestações da revolução constitucionalista e da revolta da Cabanagem, perdeu sua condição de centro aglutinador.

 
Revitalização.


 Em 2006, gramados e árvores estavam em bom estado, mas os equipamentos estavam deteriorados. Os lagos criados no Governo de Antônio Lemos estavam secos e a praça se transformou apenas em caminho e estacionamento. As pessoas deixaram de freqüentar a praça.
Com isso, na prefeitura de Duciomar Costa, a praça que estava esquecida, desaparecendo diante do descaso e falta de políticas sérias foi revitalizada. Os problemas foram estudados, soluções responsáveis e duradouras foram encontradas. As obras realçaram detalhes arquitetônicos e resgataram a história do lugar. A reforma modificou o paisagismo, os passeios internos e calçadas externas, conservando sua arquitetura original em pedra portuguesa. A revitalização também incluiu a recuperação dos monumentos e do lago, que estava aterrado a dois anos, foram colocadas plantas aromáticas, chafariz, e iluminação, no lago e em toda a praça. Foi reinaugurada em 4 de outubro de 2006.

  Visita da equipe.

    No dia 31 de agosto de 2011 (terça-feira) a equipe visitou a praça, e no ponto de vista da equipe a praça apresentava aspecto conservado, mas ao se aproximar pode-se perceber o descaso do poder publico, no momento da chegada não havia policiamento, além de estar pouco movimentada.
    Ao retornarmos, 45 minutos depois, ficou evidente a deterioração das esculturas, o lago da praça repleto de lixo exalava mau odor, a mesma transformou-se apenas caminho para os trabalhadores ao redor.




    Dona Socorro, 47 anos, comerciante do local há dois, que fica em torno de 12 horas na praça, relatou quase não haver policiamento na área. “Os PM eles vem todo dia, mais só no finalzinho da tarde, fica um tempinho e vão embora, mas os guardas municipais não vêm todo dia, só às vezes”. Comentou também sobre a ocorrência de assaltos. “Aqui acontece bastante assalto, principalmente de noitinha, tem muitos pivetes”. Quando perguntada a respeito da situação atual, ela afirma “A praça continua a mesma coisa, se não ta pior, mais acho que precisa mesmo e de limpeza e segurança.”
Apesar de a praça estar localizada entre a ALEPA (Assembléia Legislativa do Estado do Pará) e a Sede do Poder Municipal (Palácio Antônio Lemos), percebe-se que a praça não é valorizada, ou usada para o lazer da população, consequência não só do descaso da prefeitura como também por parte das pessoas que frequentam o local e não o preservam.

             Situação Atual.
A Praça Dom Pedro II voltou a ser visitada pela população por conta da total restauração do museu de arte de Belém (MABE), instalado no interior do palácio Antônio Lemos. O espaço é usado para pesquisa e comunicação da história de Belém e atrai as pessoas.
No dia 07 de outubro de 2011, uma segunda visita foi feita a praça e pode-se perceber que foi construído uma área de lazer infantil, e como a mesma voltou a ser frequentada, o policiamento melhorou.
Resta agora o cuidado em relação à preservação da praça por parte do poder público e da população.



Equipe: Jessica Isabella, Juliana Rocha, Luis Eduardo e Mariana Cristina.

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